A perseverança precisa
estar ligada ao tempo
onde as belezas educativas se assumem sãs.
A cada movimento das mãos
ao toque sutil da caneta ao branco papel
se revela a história
e os aspectos do que somos e sonhamos.
O espaço da memória
refaz caminhos por toda a necessidade
de transformação de uma gente
que vive nas vielas marginais e desacreditadas
onde a palavra que reina
é a desistência.
É preciso reagir. É preciso ligar pontes.
É preciso criar uma aprendizagem
que ainda não existe
para que haja verdadeiramente
dias coloridos, felizes e de paz.
Há de existir esse dia!
Então os educadores erguem as suas faces
e olham para o mundo
quando livres
quando seres
quando gente de coração dourado.
É essa cor, a dourada, que vive
nas belezas e nos sonhos.
Mas
e na vida real?
A educação pincela cores
enquanto os educadores preparam
o tecido e as telas
para as cores que virão.